• A ANESA tem como objectivos congregar, dinamizar, defender e representar as empresas do sector da Higiene e Segurança Alimentar, assim como participar, colaborar e contribuir para a regularização e coordenação da sua actividade.
 
 
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
  • ANESA
 
 
INÍCIO
IDENTIFICAÇÃO
ESTATUTOS
CÓDIGO DEONTOLÓGICO
ASSOCIADOS
ORGÃOS SOCIAIS
INSCRIÇÃO
ACESSO RESERVADO
 
 
 
PESQUISA
TRADUÇÃO AUTOMÁTICA
Boa tarde,   Um café fez um contrato com uma empresa prestadora de serviços, para dois anos. ...
A FNACC (Federação Nacional das Associações de Comerciantes de Carnes) divulgou o conteúdo prog...
PUBLICIDADE
Para assinalar o Dia Mundial da Alimentação, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária vai realizar uma sessão pública subordinada ao tema “A Alimentação Segura e a Responsabilidade social”, no dia 16 de Outubro, no Auditório da DGAV, em Oeiras.
PARCEIROS/PARCERIAS
LIGAÇÕES ÚTEIS
Livro Reclamações Electrónico
Balcão Empreendedor
BASE - Contratos Públicos
Portal da Empresa
DGAE
Portal do Consumidor
Autoridade da Concorrência
Autoridade do Trabalho
Ministério do Trabalho
Boletim do Trabalho
GEP
Ministério das Finanças
Ministério da Agricultura
DG VETERINARIA
Ministério da Economia
EFSA
ASAE
Portal do Governo
Eur Lex
Diário da República Electrónico
 

JANELA ABERTA

BSE

Encefalopatia Espongifrome Bovina

O aparecimento da BSE

Foi em 1987 que se assinalou, no Reino Unido, o aparecimento de uma nova doença neurodegenerativa fatal em bovinos.
Pelas características histopatológicas, ou seja, pelas lesões cerebrais observadas ao microscópio, esta doença foi denominada Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), ou como é mais vulgarmente conhecida, BSE (Bovine Spongiform Encephalopathy).
O número de casos desta doença nos animais foi aumentado progressivamente até um máximo registado em 1992, ano a partir do qual se tem registado na Europa um declínio, progressivo e sistemático da doença.
Trata-se de uma doença com uma evolução muito lenta, só surgindo sinais clínicos passados anos depois o agente ter sido introduzido no organismo dos bovinos (em média 5 anos).

Nova Variante da Doença de Creutzfeld-Jacob (nvDCJ).

Em 1995, foram diagnosticados, no Reino Unido, os primeiros casos em humanos de uma forma de Encefalopatia Espongiforme Transmissível desconhecida até à data – a chamada nova variante da Doença de Creutzfeld-Jacob (nvDCJ), actualmente conhecida como variante da Doença de Creutzfeld-Jacob (vDCJ).

No Reino Unido estão assinalados 156 casos, na Irlanda 1, na França 8, na Itália 1, no Canadá 1, e, recentemente alguns países assinalaram o primeiro caso: Japão, Holanda e EUA.
O facto do Reino Unido ser o país com o maior número de casos clínicos registados de BSE, confirmou o receio da possibilidade de transmissão da BSE aos humanos através do consumo de alimentos provenientes de bovinos infectados sem adequada inspecção sanitária nos matadouros. Assinale-se que os Serviços de Inspecção Sanitária Oficial só foram introduzidos no Reino Unido em 1994.

Diferenças

A variante da Doença de Creutzfeld-Jacob difere da forma já conhecida da Doença de Creutzfeld-Jacob sob diversos aspectos:

- os doentes atingidos pela vDCJ apresentam, em média, uma idade bastante inferior à dos pacientes com forma esporádica – a média de idade para a vDCJ é de 28 anos em comparação com uma média de 68 anos para a forma clássica;

- a progressão da doença é mais lenta nos pacientes com a vDCJ, de 13 meses passa-se para uma média de 4 meses no caso dos doentes com a nova variante;

- o quadro clínico da vDCJ é diferente, sendo caracterizado numa fase inicial por um quadro psiquiátrico com depressões ou ansiedade, evoluindo para um quadro em que se observam movimentos involuntários e sintomas sensoriais dolorosos, sendo também diferentes os padrões observados por electroencefalografia e nas imagens obtidas por ressonância magnética;

- finalmente, a vDCJ apresenta caracteristicas histopatológicas diferentes, caracterizando-se por uma intensa acumulação de proteína príonica anormal (PrPSc ), com um padrão característico.

Exposição humana

A exposição humana por via alimentar ao agente infeccioso da BSE está dependente de diversos factores:

1. O número de animais infectados que sejam abatidos para consumo humano ao longo do tempo;

2. O grau de infecciosidade dos tecidos dos animais que sejam abatidos em função do período de incubação da doença no momento do abate;

3. A eficácia das medidas de controlo aplicada com o propósito de salvaguardar a Saúde Pública;

4. O padrão de consumo de alimentos provenientes de bovinos na população.

Existem estudos que apontam para a possibilidade de transmissão da vCJD por transfusão de sangue e existe também a possibilidade de transmissão através da reutilização de instrumentos cirurgicos.
Note-se que a lista dos tecidos dos bovinos considerados de risco, mais vulgarmente denominados «Matérias de Risco Epecificadas» (MRE’s) tem vindo a ser sucessivamente alterada por força de regulamentação europeia.
Esta lista varia em função da idade do animal, incluindo presentemente nos bovinos com mais de 12 meses: crânio (incluindo cérebro e olhos), amígdalas, coluna vertebral (excluindo vértebras do rabo e apófises transversas das vértebras lombares mas incluindo gânglios das raízes dorsais e espinal medula. Nos bovinos com idade superior a seis meses são eliminados: cabeça inteira (excluindo a língua e incluindo o cérebro, olhos, gânglios do trigémeo e amígdalas), timo, baço e espinal medula, bem como intestinos do duodeno ao recto e, em bovinos de qualquer idade, o mesentério e as amígdalas.
Para além da remoção destes tecidos e desde 2001, são testados todos os bovinos com mais de 30 meses abatidos para consumo humano e todos os bovinos abatidos de urgência ou suspeitos de outra qualquer doença com mais de 24 meses, sendo destruídos todos os bovinos positivos, bem como os seus co-habitantes nas explorações de origem.

Situação em Portugal

Os primeiros casos de BSE diagosticados em Portugal remontam a 1990. Desde essa data e até Março de 2005, foram registados 963 casos de BSE no País.
Contudo, e tendo em conta o longo período de incubação da doença, bem como o facto de, no inicio da epidemia da BSE e até 1997, poderem ter ocorrido alguns casos que não foram adequadamente diagnosticados ou registados, é admissível que, em Portugal, tenham sido consumidos alguns bovinos contaminados.
Também durante o período crítico (entre 1985 e 1997) foram introduzidas no mercado nacional muitas carnes provenientes de países que não tinham sistemas de controlo particularmente eficazes.
A conjugação de todos estes factores terá provavelmente contribuído para uma exposição humana de magnitude não negligenciavel até 1997, data a partir da qual se começaram a remover eficazmente da cadeia alimentar os tecidos de bovinos que podem conter algum grau de infeciosidade.

Estas medidas permitem garantir a segurança para o consumidor nos animais abatidos nos matadouros oficiais. No entanto, a mesma segurança não é garantida nos animais abatidos em matadouros clandestinos ou nos abates para autoconsumo.

APSA

19-06-2005
Partilhar
Existem 0 comentários
 

EDITORIAIS

  Já se encontra homologada e publicada a NP 4511 de 2012, Norma Portuguesa com as regras específic...
0
Considerando as notícias divulgadas em meios de comunicação social, e por outras vias, relativamente...
0
A Direcção Geral da Empresa, elaborou um projecto-lei, no sentido de regular a actividade de Consult...
0
De acordo com o estipulado no n.º 1 alínea b) do Art.º 14.º dos Estatutos da ANESA – Associação Naci...
0

LEGISLAÇÃO

 O DL 117/2018 de 27-12 fixa em 600 € o valor da retribuição mínima mensal garantida (RMMG), a ...
0
 A Lei 52/2018 de 20-8 estabeleceu o regime de prevenção e controlo da doença dos legionários....
0
  O Aviso 13745/2018 – DR II Série de 26-9 - do INE, torna público que o coeficiente de actua...
0
    A Lei 15/2018 de 27-3 estabelece que é permitida a permanência de animais de companhia em espa...
0
O DL 5/2018 de 2-2 define os critérios definidores do processo de receção e troca de garrafas utiliz...
0
  A Portaria 14/2018 de 11-1, introduz alterações na participação de acidentes de trabalho dos empr...
0
 Aprovado o Orçamento do Estado para 2018. Lei 114/2017 de 29-12.
0
  O DL 156/2017 de 28-12 fixa em 580 €, o valor da retribuição mínima mensal garantida (RMMG),...
0

SEGURANÇA ALIMENTAR

Empresas do Sector Alimentar - OBRIGATORIEDADE DE IMPLEMENTAÇÂO DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA BASEAD...
1
Relativamente a questões colocadas sobre comercialização de moluscos bivalves:   Os moluscos bival...
0
ACÇÃO DE FORMAÇÃO FARO A ANESA promoveu a primeira acção de formação com sucesso assegurado, con...
0
HACCP em Micro/Pequenas Empresas O que a lei diz… Deve ser garantido um elevado nível de protecç...
0
 
 
 
JANELA ABERTA
FORMAÇÃO
ACTIVIDADES
APOIO JURÍDICO
CONTACTOS
NEWSLETTER
 
 
Todos os direitos reservados ANESA © 2025
Desenvolvimento: Tiago Caetano